sábado, 22 de setembro de 2012
LABERINTOS
después de tanto dolor
queda esta sábana gris
atada a mi muñeca
estos turbios peldaños
para romper mis días
este laberinto de
manos pálidas
y los oscuros nubarrones
para sacar de mi mente
Santa Rosa, setiembre 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
da minha biblioteda
A UMA PASSANTE
A rua em derredor era un ruído incomum
Longa , magra de luto e na dor magestosa
Uma mulher passou e com a mao faustosa
Erguendo , balançando o festao e o debrum.
Nobre e ágil , tendo a perna assim de estátua exata.
Eu bebia perdido em minha crispaçao
No seu olhar , céu que germina o furacao
A doçura que embala e o coraçao que mata.
Um relâmpago e após a noite! - Aérea beldade,
E cujo olhar me fez renascer de repente,
Só te verei um dia e já na eternidade?
Bem longe , tarde , além , jamais provávelmente!
Nao sabes aonde vou , eu nao sei aonde vais,
Tu que eu teria amado e o sabias demais!
Charles Baudelaire (Les Fleurs du Malade) , 1860
A rua em derredor era un ruído incomum
Longa , magra de luto e na dor magestosa
Uma mulher passou e com a mao faustosa
Erguendo , balançando o festao e o debrum.
Nobre e ágil , tendo a perna assim de estátua exata.
Eu bebia perdido em minha crispaçao
No seu olhar , céu que germina o furacao
A doçura que embala e o coraçao que mata.
Um relâmpago e após a noite! - Aérea beldade,
E cujo olhar me fez renascer de repente,
Só te verei um dia e já na eternidade?
Bem longe , tarde , além , jamais provávelmente!
Nao sabes aonde vou , eu nao sei aonde vais,
Tu que eu teria amado e o sabias demais!
Charles Baudelaire (Les Fleurs du Malade) , 1860
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
da minha biblioteca
 UNE PASSANTE
La rue assourdissante autour de moi hurlait
(...)
Un éclair...puis la nuit! ; fugitive beauté
Dont le regard m'a fait soudainement remaitre
Ne te verrai-je plus que dans l' eternitté?
(...)
Ô toi que j' esse aiméee, ô toi que le savais!
trecho do soneto de Charles Baudelaire (1821/1867)
La rue assourdissante autour de moi hurlait
(...)
Un éclair...puis la nuit! ; fugitive beauté
Dont le regard m'a fait soudainement remaitre
Ne te verrai-je plus que dans l' eternitté?
(...)
Ô toi que j' esse aiméee, ô toi que le savais!
trecho do soneto de Charles Baudelaire (1821/1867)
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